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11 de março de 2014

Crítica - House of Cards (1ª temporada) | Série

Sinopse:
Astuto e inescrupuloso, o congressista Francis Underwood (Kevin Spacey) e sua esposa Claire (Robin Wright) são implacáveis na busca pelo poder. Esta instigante série política entra no mundo de ganância, corrupção e sexo de Washington.

Trailer - 1ª temporada

Crítica (Março/2014): House of Cards é uma série que já chama a atenção na vinheta. Composta por belos time lapses da cidade de Washington (algo de tirar o fôlego), o espectador já sente de cara a grandiosidade e o esmero que a Netflix teve ao produzir a série. 

Nessa primeira temporada, destaco: (1) nomes de peso, como Kevin Spacey, David Fincher e Robin Wright, numa produção feita exclusivamente para web. (2) A adaptação do roteiro; muito bem escrito. A série traz diálogos longos e complexos, mas ao mesmo tempo interessantes e úteis para a trama, o que não os torna chatos e sim, nos prende ainda mais na tela. (3) Os diálogos de Frank Underwood com a "câmera", quebrando a chamada quarta parede e nos aproximando do personagem principal, a ponto de nos tornarmos cúmplices de seus atos.  (4) E as excelentes atuações, não só dos personagens principais como Kevin Spacey e Robin Wright (que dispensam comentários), mas também de atores como Corey Stoll (Peter Russo) e Michael Kelly (Doug Stamper) que engrandecem ainda mais a produção.

Destaco ainda, (5) o 11º episódio dessa temporada. É nele, que o queixo cai e o espectador tem a dimensão dos limites de Frank em busca de seus objetivos. Tudo que destaquei acima, está super evidente nesse episódio.

Eu, publicitário que sou, não pude deixar de notar também o excelente uso de Product Placements na série (APRENDE GLOBO!). Para quem não sabe o que é, são inserções de marcas (como em um Merchandising), porém sem a necessidade de se falar do produto. Algo mais suave ao olho e ao ouvido do espectador, já que o produto está inserido de forma mais natural no enredo, compondo a cena. Destaco o uso dos produtos da (1) Apple: mais pela quantidade de aparecimentos, do que pela qualidade com que aparecem; diferente dos sapatos (2) Louboutin, que engrandecem o poder e a elegância da personagem Claire; assim como a (3) Ray-ban, que também ajuda a traçar a personalidade da personagem.

Enfim, House of Cards é uma trama política super bem escrita, bem interpretada e bem produzida: é mais um ponto da Netflix, em meio a diversas produções ruins que surgem todos os dias. Recomendo muito!

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